domingo, 22 de fevereiro de 2009

Modelo de Projeto: Carnaval

PROJETO FOLIANDO NO CARNAVAL
Publico Alvo: Comunidade escolar
Duração: data
Início: data
JUSTIFICATIVA:
Este projeto se justifica a partir da constatação de que tanto os alunos, quanto os professores desta UE, estavam necessitando de algo que os estimulassem na aplicação de atividades motivadoras que os envolvessem prazerosamente. Aproveitando o período de carnaval, a Sala de Leitura elaborou este projeto, com o fim de resgatar a história e a cultura tão ricas que envolvem os folguedos carnavalescos.Assim, respeitando a individualidade e religiosidade da comunidade, preparamos um grande baile de carnaval, com o objetivo de agitar a comunidade escolar, motivando-os e incentivando-os a participa-rem ativamente dos preparativos da nossa festa carnavalesca.
OBJETIVOS:
• Despertar no aluno o interesse e a curiosidade em relação às Folias de Carnaval;
• Resgatar culturas e tradições esquecidas para os mais velhos e desconhecidas para os mais novos;
• Levar o aluno a comparar o comportamento dos foliões do carnaval do passado e do presente.
RECURSOS:
• CDS com músicas carnavalescas;
• Pesquisas na Internet; (Origem do carnaval);
• Dicas retiradas do RJ TV.
ESTRATÉGIAS:
• Jornais e revistas coloridas;
• Garrafas Pet;
• Copos descartáveis;
• Latinhas de alumínio;
• Papéis coloridos, ofício, pedrinhas, grãos de feijão, arroz, canudinhos.
DESENVOLVIMENTO:
A idéia do projeto de carnaval foi levada à direção e aos professores, sendo aceita por todos sem restrições. Começamos então, a por em prática a través de planejamento, o que cada turma iría apresentar no dia marcado para o nosso Baile de Carnaval.Começamos as atividades, apresentando o carnaval às turmas sob forma de pesquisa, trabalhos em grupos na confecção de materiais usados nas folias de carnaval.As marchinhas carnavalescas foram selecionadas e distribuídas nas turmas para serem trabalhadas como atividades em sala de aula, cantadas e na construção de livros e cartazes para exposição.
Organizamos vários Blocos carnavalescos, de acordo com a música ensaiada na sala de aula, para concluir o nosso trabalho.
Músicas selecionadas por blocos:
Mamãe Eu Quero 1ª Série
Se a Canoa não Virar 2ª Série
Me dá um Dinheiro Aí 3ª Série
Índio Quer Apito 3ª Série
Jardineira 2ª Série
A Lambreta 2ª Série
Ô Que Calor 4ª Série
Bandeira Branca 3ª Série
CONCLUSÃO:
Este Projeto, foi concluído no dia 16 de fevereiro de 07, com a organização de exposição dos trabalhos realizados pelos alunos em sala de aula:Livros temáticos;Cartazes;Fantasias. Fechando toda a programação com desfile dos blocos carnavalesco e um baile de carnaval, onde todos nos divertimos muito.A festa foi maravilhosa. O resultado estava estampado no sorriso de satisfação de todos os presentes na escola e participantes deste evento experimental.
Disponível em:

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

APAGUEM AS LUZES


APAGUEM AS LUZES: QUERO VER

O título desta mensagem é intrigante. Em princípio, parece um contra-senso que alguém peça: “apaguem as luzes; quero ver!” No entanto, vale a pena acompanhar com atenção os argumentos do pensador que a escreveu, para entender que luzes são essas que, apagadas, podem favorecer a nossa visão.
A mensagem foi escrita por um ilustre professor, e diz o seguinte: A beleza da consciência não costuma se mostrar no clarão das luzes que brotam do calor dos acontecimentos. Assim como os olhos exigem alguma proteção para olhar diretamente em direção ao sol, nossa razão pede a proteção do tempo para poder contemplar com serenidade a verdade em todo o seu esplendor. É preciso distanciar-se dos fatos, das experiências vividas, para finalmente poder-se contemplar a beleza da verdade. O tempo é o único colírio capaz de limpar os olhos da nossa razão, com os quais realmente enxergamos. É mister despir-se das ilusões, miragens que não ocorrem apenas para os perdidos nos desertos de areia.
É essencial livrar-se dos falsos valores que levam a julgamentos igualmente falsos; abandonar tolas crendices filhas da angústia e do medo do desconhecido. Existe ainda o perigo do deslumbre que cega a mente e ilude nossa capacidade de julgar; a vaidade tola e a megalomania, caminhos que levam a bezerros de ouro, à paixão pela conquista do poder pelo poder, ou como forma de submeter o próximo. Nossos olhos, muitas vezes, emprestam lentes de narciso, capazes de distorcer nossa real imagem e os julgamentos que fazemos dos nossos atos. Só o tempo permite àqueles que dele fazem bom uso, cultivando o saber e examinando a vida em profundidade, perceber as coisas realmente importantes e belas.
Nós humanos, como as flores, os pássaros e tudo que é vivo, temos um ciclo que se inicia com o nascimento, prossegue com o florescer da maturidade e termina com a morte. Morremos todos, sem a beleza ou o vigor físico; de nada adiantam nossas conquistas terrestres, todas são fugazes. Se algo for eterno, será apenas a consciência que adquirimos neste viver. Esse enorme mistério da vida e da morte é o mais tranqüilo, límpido e belo espetáculo ao qual nenhum outro se compara, mas que só pode ser observado e compreendido com o tempo, com o passar do tempo; esse é um privilégio reservado aos que usaram bem seu tempo de vida. É contraditório, mas é preciso morrer para se entender e vislumbrar toda a beleza da vida. Daí, talvez, a sabedoria popular do velho ditado que diz: “neste mundo, quem mais olha menos vê, quem não morre não vê Cristo”.
Acredito que, no ditado popular, a palavra cristo significa “ter consciência do processo da vida”. Se fôssemos capazes de menores ilusões e maior consciência, certamente seríamos muito mais felizes. Teríamos maior prazer no trabalho, trataríamos o próximo com mais amor e respeito; seríamos mesmo capazes de amá-lo, não por nossos interesses, mas sim por ele mesmo. Não teríamos a maioria das nossas preocupações, dormiríamos melhor, administraríamos melhor nossas energias e não permitiríamos que tolas fantasias e angústias desnecessárias se apossassem de nosso ser. Viveríamos em paz, teríamos mais tempo para as crianças, as flores e os pássaros. Não necessitaríamos do consumo de drogas ou de bens supérfluos, usaríamos nosso tempo e nossa energia para coisas muito mais prazerosas; pensar e examinar a vida, livrar-nos de falsos valores, fantasias e miragens, encontrar a essência da vida, ver com os olhos da alma. Pense nisso!
Apague as luzes, dilate as pupilas da alma, e veja.
Professor Oriovisto Guimarães, Reitor do Centro Universitário Positivo – UNICENP.

Alguns esclarecimentos ao leitor.

Após um longo período sem postagens, é essencial relatarmos o porquê de tanto tempo sem atualizações.
Como todos já devem imaginar, o final de um curso apresenta em seu contexto, uma grande quantidade de trabalhos e relatórios a serem entregues, sem falar no tão temível TCC – Trabalho de Conclusão de curso, que toda instituição com cursos de graduação solicitam de seus alunos.
A experiência de confeccionar tais atividades trouxeram questionamentos que muitas vezes nos perguntamos em nosso dia-a-dia, ou até mesmo dentro da sala de aula: Qual o verdadeiro papel do professor? O que as diretrizes curriculares nacionais tanto almejam ao focalizarem a atuação do profissional de educação?
Fazendo uma análise de tudo que estudamos, podemos começar nossos questionamentos fazendo uma análise na metodologia apresentada por nosso próprio curso de graduação. A partir daí, começaremos a refletir se tais experiências trouxeram ou não frutos.
Contudo, a matriz curricular do Curso Normal Superior da FTC – Faculdade de Tecnologia e Ciências na Modalidade a Distância, como proposta para nós graduandos, não deixou a desejar, no sentido de transmissão do conhecimento, pelo contrário, abordou diversos assuntos imprescindíveis para a capacitação de pessoas que desejam atuar nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. O curso por sua vez é riquíssimo em conteúdos e materiais de apoio que nortearão o futuro profissional em sua atuação futura.
A metodologia utilizada pela instituição, possibilita ao estudante um suporte tanto virtual, apresentados pelos professores do vídeo-streaming, como presencial, nas salas de tutoria, bem como fórum interativo do ambiente virtual de aprendizagem.Assim, a experiência de vivenciar e interagir com as novas tecnologias, torna-se um fenômeno imprescindível para a formação intelectual e afetiva do sujeito e seu próprio desenvolvimento.
A cultura tecnológica viabiliza aos sujeitos, principalmente os professores, participarem das metamorfoses culturais, sociais, políticas, econômicas e educacionais, oferecendo-lhes diferentes conhecimentos, permitindo-lhe o desenvolvimento de diversas performances pedagógicas, ressignificando a sua forma de ser e estar no mundo, na sociedade e na sala de aula, seja ela presencial ou à distância.
O professor ao relacionar as suas práticas sociais e pedagógicas aos acontecimentos culturais e tecnológicas existente, dará plenas condições aos alunos de experimentarem o novo e produzir saberes sobre ele, que serão importantes para a fundamentação da identidade de cada aluno presente em sua sala de aula.
O papel da educação não se limita apenas em formar pessoas conhecedoras da verdade, mas sim, descobridoras de conhecimentos diversificados. Por tais razões, quer seja para inserção no mercado de trabalho, quer seja na busca pela formação global e integral do ser. Portanto, a incorporação de novos paradigmas no cenário educacional, se faz indiscutivelmente necessário para o apontamento de uma educação futura numa dimensão em que a informação e o conhecimento possam ser mecanismos justapostos e capazes de fazer deste, um mundo melhor.
Contudo, é bom entendermos que todo esse processo de mudanças e desenvolvimento a nível de ensino, requer um estudo mais detalhado do profissional que hoje buscamos. Afinal, que tipo de professor estamos formando? Existe uma formula para se criar o professor ideal? Como seria esse professor ideal? Essas e outras questões, merecem ser discutidas diariamente por todos que exercem a função, pois só a partir de uma reflexão da própria prática é que o profissional buscará novas posturas.
Como nos afirma COSTA (2001):

“Não basta, no entanto, que estejamos dispostos a aprender mais e a incorporar isto no que fazemos, aprimorando nosso trabalho. Precisamos estar dispostos a mudar nossos paradigmas. Mudar paradigmas é mudar a nossa compreensão e a nossa ação diante da realidade. Por exemplo, deixar de agir no modelo do dano e passar a agir no modelo do desafio é uma mudança de paradigma. Deixar de ver os nossos adolescentes como problemas e passar a vê-los como solução é outro exemplo importante de mudança paradigmática”.

Nesse sentido, é oportuno lembrar, que o professor não deve dar respostas prontas aos alunos, ele deve possibilitar meios para que seus discentes encontrem as respostas para seus questionamentos. Um profissional que dá respostas prontas priva o aluno de buscar, de conhecer, de pesquisar; e este infelizmente é um dos erros mais gritantes que podemos observar em algumas práticas tradicionalistas.
O professor necessita, pois, acreditar no que diz, ter convicção em seus ensinamentos para que os alunos também acreditem e se sintam envolvidos por aquilo que propõe. Precisa de preparo para ir no rumo certo e alcançar os objetivos antes determinados e vislumbrar aqueles que vão se pronunciando como demandas do aprendiz. A educação constrói esta postura, apresenta instrumentos, metodologias, estratégias, ações, enfim, possibilita aos educadores uma direção a sua prática.
Diante de diversas facetas, esse profissional se encontra escondido no interior de algumas pessoas, que passaram por experiências de aprendizado tradicionalistas, que no intuito de fazer algo diferente, se doam inteiramente na busca incansável de “aprender a aprender”. Essa postura metodológica é fundamental para que tenhamos consciência de que somos modelo de valores e padrões que o aluno levará na lembrança por toda a vida.

ESPERO QUE TODAS AS POSTAGENS CONTIDAS NESTE BLOG TENHAM SERVIDO COMO MATERIAL DE APOIO PARA MUITOS PROFISSIONAIS E PESQUISADORES. DESEJO A TODOS OS LEITORES E COLABORADORES, QUE TENHAM UM EXCELENTE ANO DE 2009, REPLETO DE REALIZAÇÕES.
Um Grande Abraço, do amigo.
Breno Tadeu